Absorbância e Transmitância: Dominando a Medição Fotométrica de Ponto Único em Laboratório

1. Introdução: A Base de Toda Análise

Seja no controle de qualidade, na indústria ou em um instituto de pesquisa, a Medição Fotométrica é a técnica mais fundamental e crucial da espectrofotometria.

Em sua essência, a fotometria é usada para medir a absorbância (Abs) ou a transmitância (%T) de uma amostra em um comprimento de onda fixo, pré-ajustado pelo usuário. É o modo de operação padrão para determinar a concentração de um analito.

Mas o que garante que essa medição simples seja, de fato, precisa? A resposta está na qualidade da sua fundação técnica.

2. Medição Fotométrica: Mais que um Botão

A medição fotométrica opera sob a premissa da Lei de Beer-Lambert: a absorbância de uma solução é diretamente proporcional à concentração do soluto. Para aplicar essa lei com sucesso, é preciso controlar variáveis importantes:

  • Comprimento de Onda Fixo: O analista seleciona o comprimento de onda ideal (geralmente o ponto de maior absorbância) para obter a máxima sensibilidade na leitura. O software do equipamento permite o ajuste do comprimento de onda.
  • Modos de Operação: O espectrofotômetro deve ser capaz de mostrar os dados em diferentes modos de operação, sendo os principais: Absorbância (Abs) e Transmitância (%T). O equipamento permite que você defina a operação atual (Abs, %T, Es, Er, %R).
  • O Fator de Concentração (Fator K): O software simplifica a rotina ao permitir o uso do fator de concentração (ou diluição) em seus cálculos, evitando erros manuais na determinação final da concentração.
  • Múltiplos Pontos: O módulo de medição fotométrica permite a seleção de múltiplos pontos pré-ajustados de comprimento de onda e a realização de um cálculo simples do dado medido.

3. A Precisão Oculta: O Dilema da Luz Espúria

O maior desafio da medição fotométrica reside na luz espúria (dispersão de luz). Em equipamentos de qualidade inferior, essa luz de fundo compromete a precisão à medida que a absorbância (concentração) da amostra aumenta.

Para a grande maioria das aplicações de rotina e ensino, um equipamento robusto e bem projetado já oferece a precisão e a estabilidade necessárias.

No entanto, em ambientes onde a amostra é escassa, tem alta concentração ou o projeto exige o mais alto grau de pureza e rastreabilidade (como pesquisa e indústrias farmacêuticas de ponta), a luz espúria ultrabaixa se torna essencial.

Para esses casos de alta exigência, a tecnologia óptica de ponta é a solução:

  • Luz Espúria Baixa: A luz espúria é crucial. Um equipamento como o PERSEE T10DCS possui uma dispersão de luz igual ou menor a 0.00004% T, garantindo a linearidade da Lei de Beer em faixas de absorbância muito amplas (Faixa de -8.0 a 8.0 Abs).
  • Estabilidade Duplo-Feixe: O sistema de Dois Monocromadores Duplo Feixe é a tecnologia por trás dessa precisão, compensando variações da fonte de luz e garantindo que cada leitura fotométrica seja estável e reprodutível.

4. Conclusão: Encontrando a Ferramenta Certa para a Sua Rotina

A Medição Fotométrica é o modo de operação mais usado para a rotina diária e controle de qualidade.

  • Para Rotina e Ensino (Modelos Visíveis e UV-Vis Simples): Se você precisa de um equipamento para medições em cubetas de 10 mm e com operação autônoma por teclado e display, a Biosystems tem o modelo ideal, confiável e econômico para sua rotina.
  • Para Pesquisa Avançada e CQ (Padrão Ouro): Se sua aplicação exige o máximo de precisão em concentrações extremas ou volumes ultra-baixos (a partir de 2 µL), o Espectrofotômetro Automático PERSEE T10DCS, com seu sistema Duplo Monocromador e ultrabaixa luz espúria, é a referência para resultados inquestionáveis.

A Biosystems possui um portfólio completo de equipamentos de laboratório para atender a sua necessidade de precisão, do modelo de rotina ao topo de linha.

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